sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Última crônica de 2009


***


31 de dezembro: o marco do fim de um ano e a véspera do nascimento de um novo ano. Hoje eu faço muitos votos de paz, saúde, amor e dinheiro - para mim. E na temática do egoísmo, ainda, almejo e planejo que o ano novo seja pra mim ainda melhor do que para os outros, apesar de saber que tentar prever isso é como olhar pra um bebê recém-nascido e dizer:


- Esse menino será um médico!


 Ou advogado, ou jogador de futebol, o que seja... Logicamente, é válido esse pensamento, mas façamos uma ressalva, caso esse bebê fosse filho de um senador:


- Quem é o assessor de gabinete mais lindo do papai?


- Cadê a propina que tava aqui? O laranja do neném depositou em Cayman, foi?


 “(8)Esconde a poupança, neném, que o Collor vem pegar. Vai embora, Collor! O seu mandato eu vou cassar!(8)"


Diante da impossibilidade de prever o que vem para o novo ano, eu espero apenas ter sorte. E que eu sempre possa aliar essa sorte com um pouco de agilidade e esperteza, como Rubens Barrichello; Espero ser mais honesto e ter que mentir menos, mesmo que isso me faça desistir da vida política; Espero ter muitas surpresas, mesmo que nisso esteja incluído ver o lançamento de um CD de músicas gospel da Mulher-Melancia. Pra 2010 eu penso grande, incluindo assistir a uma entrevista do Ed Motta no Programa do Jô em uma tela de 42''. 2009 acabará em poucas horas... E eu aqui escrevo; aproveito assim minha sobra de tempo, sobre a desculpa de estar de férias da faculdade. Aliás, entra ano e sai ano e ainda existe gente que acredita que aluno de Letras fica é decorando todo o alfabeto e o dicionário... Pura bobagem! Estou no 2º período e ainda tenho dificuldades pra encaixar o "W" e o "Y" na ordem, além de não saber o significado de muitas palavras simples.


Dai-me sapiência! Embora, com um pouco mais de ignorância, quem sabe eu não vire o próximo presidente da república?! E estudar agora é coisa do [ano] passado - E um viva ao ENEM! Mas olha que ainda vejo gente se matando de estudar pra passar em vestibular, arrumando documentação que comprove o parentesco com Zumbi dos Palmares só pra entrar pelo sistema de cotas raciais... Particularmente, acho o sistema de cotas patético e desnecessário; teoricamente, quem precisaria realmente de uma forcinha a mais pra entrar na universidade acaba que não é beneficiado diretamente - ou já inventaram a cota pra burro e eu não tô sabendo?!


E, por ora, meu último ato político do ano foi feito, falei de saúde, educação, falei de gente de peso, falei de gente ignorante, do presidente da República, cometi uma redundância agora que somada a essas pitadas de um humor mais-ou-menos-negro fazem deste o meu texto mais pardo - ou, na verdade, seria o mais parco?!